“Acho que, neste momento, o PS dispensava este tipo de crise e esta disputa que está descontextualizada”, declarou José Albano Marques. Para o dirigente do PS/Guarda, o partido “tem que demonstrar uma atitude responsável perante a sociedade civil” e afirmar “que é um partido que se assume como única alternativa credível à governação do país”. “Não estão em causa as qualidades de António Costa que reconheço como um homem lutador, um líder, à semelhança de António José Seguro, mas o momento não era para o PS se dividir, mas sim para refletir na derrota desastrosa que a direita teve neste último ato eleitoral”, defende. José Albano Marques lembra que “em seis meses”, o PS obteve “duas vitórias importantes que credibilizam o partido” e demonstraram “que os portugueses estavam a recuperar a confiança no PS, que perderam nas últimas eleições legislativas”. “Sou presidente da Federação e, neste momento, o meu secretário-geral é António José Seguro” disse. “Em líder que ganha não se mexe, apoia-se, e eu continuarei a apoiar o meu secretário-geral para ganharmos as próximas eleições legislativas”, concluiu o líder distrital do PS/Guarda. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, anunciou na terça-feira que está disponível para avançar para a liderança do PS.
Distrital do PS da Guarda diz que partido "dispensava" discussão da liderança
O presidente da federação distrital do PS da Guarda disse hoje à agência Lusa que, neste momento, o partido “dispensava” a disputa da liderança, por reconhecer que em “líder que ganha não se mexe”.