Diocese da Guarda quer definir roteiros de turismo religioso

Está em curso a inventariação de todo o património de arte cristã. A Diocese da Guarda tem em curso a inventariação de todo o património de arte cristã de forma a definir roteiros de turismo religioso. D. Manuel Felício explicou ao Jornal A GUARDA que «este trabalho insere-se já nas preocupações gerais de colaborarmos com […]

Está em curso a inventariação de todo o património de arte cristã.
A Diocese da Guarda tem em curso a inventariação de todo o património de arte cristã de forma a definir roteiros de turismo religioso. D. Manuel Felício explicou ao Jornal A GUARDA que «este trabalho insere-se já nas preocupações gerais de colaborarmos com o turismo religioso, no exercício do que chamamos pastoral do turismo». Nesse sentido, o Bispo da Guarda diz que está a decorrer, a bom ritmo, «a inventariação do património de arte cristã espalhado por toda a diocese», que pretende «fazer a apresentação com qualidade deste valioso património», estando em estudo as formas de articulação com o museu de arte sacra da Diocese. É também objetivo da Diocese da Guarda «definir roteiros de turismo religioso» de forma a «facilitar ao máximo a acessibilidade aos mesmos, quer divulgando-os, quer preparando pessoas que sejam capazes de fazer falar este valioso património». D. Manuel Felício considera que o património de arte cristã «está a interessar cada vez mais visitantes». Para o Cónego Eugénio Sério, coordenador do Departamento Diocesano do Património Cultural, na Diocese da Guarda são locais de grande afluência de romeiros as seguintes festas: «Senhora da Póvoa (Vale da Senhora da Póvoa), Senhora da Ajuda (Malhada Sorda), Senhora do Incenso (Penamacor), Santa Eufémia (Paranhos – Seia), Senhora das Dores (Paul – Covilhã), Santa Luzia (Castelejo – Fundão), Senhora da Alagoa (Argomil – Pinhel), Senhor do Calvário (Gouveia); Senhora da Fresta (Trancoso), Senhora da Graça (Sabugal e Manteigas); Santa Maria de Aguiar (Figueira de Castelo Rodrigo); Senhora do Monte (Cerdeira), Senhor da Barca (Almeida), Senhor Bom Jesus (Famalicão da Serra – Guarda)». Numa altura em que tanto se fala do turismo de ambiente, a Diocese da Guarda tem locais de culto privilegiados em termos paisagísticos. O Cónego Eugénio Sério destaca «a Capela de Nossa senhora em Manteigas, o Cristo da Serra da Marofa em Figueira de Castelo Rodrigo; a Senhora da Guia em Loriga – Seia; a Senhora do Ar na Torre – Serra da Estrela, e a Senhora do Desterro em São Romão – Seia». Neste ponto, Joana Pereira, formada em História da Arte e que colabora com a Diocese, aponta mais dois lugares que considera fantásticos: «A Senhora do Campo, em Almendra e a Capela de S. Gabriel, em Castelo Melhor, ambas no arciprestado de Figueira de Castelo Rodrigo». No tocante à criação de roteiro de turismo religioso, Joana Pereira adiantou ao jornal A GUARDA que «a Diocese tem potencialidades para avançar com a Rota do Azulejo, a Rota dos Frescos, a Rota do Gótico, a Rota do Barroco, entre outras».

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