Destruição de emprego afecta mais os sectores da agricultura e pesca

CRISE – Áreas produtivas são essenciais para aumentar as exportações nacionais Nos últimos três anos foram destruídos mais de 239 mil postos de trabalho em Portugal. Apesar do desemprego estar a aumentar, 65,6mil pessoas perderam este subsídio social. Desde o início da crise, em 2008, e até ao fim do ano passado, foram destruídos mais […]

CRISE – Áreas produtivas são essenciais para aumentar as exportações nacionais

Nos últimos três anos foram destruídos mais de 239 mil postos de trabalho em Portugal.

Apesar do desemprego estar a aumentar, 65,6mil pessoas perderam este subsídio social.

Desde o início da crise, em 2008, e até ao fim do ano passado, foram destruídos mais de 239 mil postos de trabalho, a uma média de 219 por dia,sendo os sectores produtivos – agricultura, pescas e indústria – os mais afectados, revela o economista Eugénio Rosa. Aprovar essa tendência, 66,9 mil empregos foram perdidos na Agricultura e Pescas e 119,9 mil na Indústria.No conjunto destes dois sectores «foram destruídos 186,8 mil postos de trabalho, o que representa 78% do total de emprego destruído».

 Não há que esquecer que estas três áreas já só ocupam 27,2%do emprego total,mas que são «vitais parao aumento das exportações e substituição das importações, para assim reduzir o crescente endividamento do País». Para o economista, as dívidas são o problema mais grave que Portugal enfrenta no presente.

Ajudas sociais diminuem

Em contrapartida, os apoios do Estado aos desempregados continuam a diminuir. Enquanto em Janeiro de 2010 estavam a receber subsídio de desemprego 360,2 mil pessoas, em Dezembro do mesmo ano eram apenas 294,6 mil (menos 65,6 mil).

PATRÍCIA SUSANO FERREIRA
pferreira@destak.pt

 


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