A iniciativa cultural, organizada pela primeira vez na cidade mais alta do país, começou no dia 13 de outubro e tinha data de finalização prevista para o dia 30 de novembro, mas, segundo a Câmara Municipal da Guarda, o fecho foi adiado, “tendo em conta o considerável número de visitantes” dos últimos dias.
“Aberto para Obras – I Salão de Outono do Museu da Guarda” resultou da primeira edição do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) da Cidade da Guarda, que decorreu entre os dias 28 de maio e 14 de junho.
O encerramento do evento cultural será marcado pela realização, pelas 18 horas de sexta-feira, da conversa aberta sobre “A experiência da Arte: expressão, forma artística e propriedades estéticas”, que contará com a participação dos artistas Pedro Cabrita Reis, Coomonte, Zulmiro de Carvalho, José Fuentes e Domingo Sánchez Blanco.
Após o encontro, que terá moderação de João Ricardo Barros Oliveira e de João Mendes Rosa, será apresentado o catálogo do SIAC, que contou com mais de uma centena de artistas de dez países.
A organização refere em comunicado enviado à agência Lusa que “Aberto para Obras” é a incorporação expositiva das obras saídas do SIAC, tendo sido esta a forma encontrada pela Câmara Municipal da Guarda para que fossem contempladas pelo público.
O evento que termina na sexta-feira é constituído por obras de escultura – já colocadas em espaço público -, pintura, fotografia e serigrafia, criadas por artistas dos vários ramos da criação plástica, “constituindo hoje um acervo que integra as coleções do Museu da Guarda”.
Segundo a autarquia, o “I Salão de Outono”, recupera a tradição das mostras outonais que se praticam “um pouco por toda a Europa e tiveram origem nos inícios do século passado, em Paris”.
