Para o Aquilo Teatro, produzir este espetáculo foi não só um desafio, mas também uma possibilidade original e prazerosa de penetrar nos domínios do teatro vicentino.
O dramaturgo e poeta português não se preocupava com as leis da estética clássica no tocante à ação, ao espaço e ao tempo. O seu interesse era dar corpo ao princípio latino: “ridendo, castigat mores” (i.e., a rir, corrigem-se os costumes). Esta peça retrata de forma original, divertida e algo surpreendente várias obras do autor e é uma lembrança de que Gil Vicente foi e sempre será mestre: Mestre do teatro português e Mestre das palavras.
Com dramaturgia e encenação de Antónia Terrinha, serão abordados extratos das obras “Auto da Alma”, “Farsa de Inês Pereira”, “Auto da Lusitânia” e “Auto da Barca do Inferno”.
As sessões que irão decorrer na quarta e quinta-feira, terão início pelas 21h30, no pequeno auditório do Teatro Municipal da Guarda (TMG). Os bilhetes podem ser adquiridos aqui.