O ciclo, promovido pelo Síntese – Grupo de Música Contemporânea, com o apoio do Teatro Municipal da Guarda (TMG) e da Direção-Geral das Artes, integra concertos com músicos nacionais e estrangeiros, estreias de obras, uma tertúlia e ensaios abertos.
O Ciclo de Música Contemporânea da Guarda começa na quinta-feira, no TMG, com a realização de ensaios abertos, às 10h20 e 14h30, destinados aos alunos do ensino regular dos agrupamentos de escolas da cidade.
No dia 04 de março, a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço acolhe, às 21h30, o Magnet Duo e, no dia seguinte, o TMG recebe o I Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea, que conta com 21 alunos do terceiro ciclo e secundário das escolas de ensino especializado de música ou profissionais de todo o país.
Dia 09 de março, às 21h30, o TMG recebe a cantora Frauke Aulbert (Alemanha), que no dia seguinte se desloca, à mesma hora, ao Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco (CCCCB).
O Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, acolhe, no dia 17, às 21h30, um concerto do Ensembe L’Imaginaire (França/Itália), que se desloca à Guarda, no dia seguinte.
Nos dias 18 e 19, a sede do Teatro do Calafrio, na Guarda, será palco de um ‘workshop’ de técnicas contemporâneas, seguindo-se, no dia 22, uma tertúlia, no café concerto do TMG, com início às 21h30, sobre a música contemporânea e o ensino artístico em Portugal.
O Síntese prossegue no dia 25, com um concerto do Grupo de Música Contemporânea da Guarda, às 21h30, no pequeno auditório do TMG.
Segundo a organização, o grupo estreia “quatro novas obras de compositores tão diferentes como são Álvaro Salazar, Sara Carvalho, Paulo Jorge Ferreira e Vasco Mendonça”.
O mesmo espetáculo será apresentado, no dia 01 de abril, pelas 21h30, no CCCCB, encerrando a programação do XI Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda.
Helena Neves, da direção do Síntese, disse hoje à agência Lusa que o evento tem como objetivos “dar continuidade à aproximação dos públicos da região da Guarda e do Centro-Interior à música contemporânea e à nova criação, formando novos públicos, e contribuir para uma compreensão destigmatizada da realidade da música contemporânea”.
Também pretende “incentivar a criação artística no âmbito da música contemporânea portuguesa, através da encomenda de obras a compositores portugueses de créditos firmados, de gerações diferentes e com percursos e estéticas diversos”.
Em relação à recetividade, segundo Helena Neves, “há um público fiel, que tem vindo até a crescer ligeiramente, e que vem na sua maior parte da Guarda, da Covilhã, de Castelo Branco, mas também de Seia ou Viseu”.
“Há algum público que vem de outros pontos (nomeadamente de Aveiro, Porto ou Lisboa), mas muito mais reduzido. Pontualmente, temos algum público da vizinha Espanha”, explica.
A responsável assinala que “o grande objetivo, que é levar a música e a criação contemporânea nacional e internacional ao público da região, tem sido plenamente atingido”.