Covilhã e Fundão partilham fatura elétrica

Os dois municípios da Cova da Beira firmaram uma parceria através da qual esperam conseguir uma redução no preço que pagam pela eletricidade. Um protocolo realizado entre as câmaras da Covilhã e do Fundão concretiza uma ideia que vinha já sendo trabalhada por ambas as autarquias. Juntar forças para conseguir melhores resultados parece ser uma […]

Os dois municípios da Cova da Beira firmaram uma parceria através da qual esperam conseguir uma redução no preço que pagam pela eletricidade.
Um protocolo realizado entre as câmaras da Covilhã e do Fundão concretiza uma ideia que vinha já sendo trabalhada por ambas as autarquias. Juntar forças para conseguir melhores resultados parece ser uma estratégia que começa agora a ser seguida por estas instituições. Nesse sentido, os responsáveis autárquicos esperam, para já, lançar um concurso de cinco milhões de euros destinados a suprir as necessidades de eletricidade nos próximos 18 meses. Com esta medida, apresentada na passada semana na cidade do Fundão, as autarquias da Cova da Beira mostram-se confiantes num lucro superior a cinco por cento, relativamente aos preços atuais. Este protocolo de contratação conjunta para fornecimento de energia tem assim previsto um concurso de prospecção de mercado que, segundos os dois autarcas, irá levar a que os preços praticados pelas empresas do sector baixem, uma vez que se trata de uma aposta na maior dimensão do proponente e na capacidade negocial destes dois municípios junto dos possíveis interessados. Uma medida que os autarcas sociais-democratas esperam ver repetida em várias áreas. A próxima será, ao que tudo indica, no turismo. No entender de Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, «o pacto que estamos a desenvolver é o resultado efetivo da execução e das relações entre a Covilhã e o Fundão, relações que estão de muito boa saúde e em todos os patamares e plataformas». Para além deste conceito «esperamos apresentar novas ligações nomeadamente no desenvolvimento regional onde existe uma extraordinária concertação em termos dos posicionamentos e diálogos. Para as nossas comunidades essa é a maior garantia». Já Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, «este é o início de um caminho e uma tradução daquilo que há muito tempo tem vindo a ser um pensamento de criação de sinergias entre estas partes para termos proveitos comuns». No entender do social-democrata, a resposta ao continuado encerramento de serviços, «passa por procurar escala e reunir com os municípios vizinhos para conseguir maior força». Para o futuro, outras parcerias podem surgir. «Agora estamos apenas na aquisição de bens a serviços, mas poderemos passar para a gestão autárquica. Em breve poderá haver passos no sector do turismo», acrescenta.

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