O presidente da Comissão Política Concelhia da Guarda do PSD defendeu ontem a aplicação de um programa de apoio direto à economia local e à manutenção de postos de trabalho, em complemento às medidas do Governo.
Sérgio Costa disse numa conferência de imprensa por videoconferência que o município da Guarda “deve olhar para os bons exemplos” e “legislar já, no sentido de promover a injeção de um valor nunca inferior a três milhões de euros”, para ajudar diretamente as empresas e os empresários em nome individual, e permitir a manutenção dos postos de trabalho.
Para mitigar os efeitos económicos da crise causada pela pandemia, o social-democrata, que também é vereador sem pelouros no executivo municipal liderado por Carlos Chaves Monteiro (PSD), propõe “medidas de apoio direto à economia e às empresas locais, com injeção direta de capital”, como acontece em outros concelhos.
O dirigente considera “primordial” a aprovação de um plano, “definindo como destinatários empresas e empresários em nome individual, que tenham sofrido uma redução do volume de faturação decorrente da situação pandémica que atualmente se verifica” e que respeitem condições a definir.
O programa proposto, acrescentou, consubstancia-se “num apoio financeiro não reembolsável, correspondente a um montante a definir, a atribuir por cada trabalhador que conste na declaração de remuneração mensal da empresa referente ao mês de dezembro de 2020 e consagrando também, independentemente do número de postos de trabalho, um valor máximo de apoio a atribuir a cada empresa”.
Para o presidente da concelhia da Guarda do PSD “é fundamental tomar com a máxima urgência todas as iniciativas para ajudar os guardenses”, por isso, a proposta será enviada ao executivo municipal.
Sérgio Costa também defende medidas como a isenção da taxa da derrama para todas as empresas com domicílio fiscal no concelho, o transporte de refeições dos restaurantes pelas empresas de táxi locais, a criação da iniciativa “Guarda Comércio” (com distribuição de senhas para quem compra no comércio e restauração locais) e a promoção de vendas ‘online’.
O social-democrata lembra que, por todo o país, os municípios e as freguesias “estão a demonstrar ser um dos principais pilares na resposta às populações durante a pandemia, substituindo muitas vezes o Governo de António Costa que teima em chegar atrasado, querendo apenas correr contra o prejuízo”.
“As medidas que o Governo tem vindo a instituir são medidas reduzidas que teimam em não chegar, chegam atrasadas e sempre a quererem lutar contra o prejuízo e é fundamental que as Câmaras Municipais sigam os bons exemplos, possam legislar no sentido de apoiar os seus cidadãos”, afirmou.