Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o indicador de confiança dos consumidores (calculado através de inquéritos a particulares) atingiu o valor mais elevado desde maio de 2002 (-24,0 pontos, que compara com os -24,6 pontos de setembro), prolongando a tendência ascendente observada desde o início de 2013.
A recuperação deste indicador deveu-se, de acordo com o INE, “ao contributo positivo das expetativas sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar e da situação económica do país e, em menor grau, das perspetivas de evolução das poupanças”.
As expetativas relativas à evolução do desemprego, por sua vez, contribuíram negativamente.
Já indicador de clima económico (calculado através de inquéritos a empresas de vários setores de atividade) estabilizou em outubro pelo segundo mês consecutivo nos 0,7 pontos, o valor máximo desde julho de 2008.
Em outubro, o indicador de confiança aumentou na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio e diminuiu nos serviços.