Combustíveis descem pela primeira vez em seis semanas

Os combustíveis vão descer na próxima semana em grande parte dos postos de abastecimento do país. Os preços do gasóleo e da gasolina vão descer na próxima semana, refletindo as cotações médias da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais. Após cinco semanas consecutivas sem qualquer descida, as cotações da gasolina voltaram a recuar esta […]

Os combustíveis vão descer na próxima semana em grande parte dos postos de abastecimento do país.
Os preços do gasóleo e da gasolina vão descer na próxima semana, refletindo as cotações médias da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais. Após cinco semanas consecutivas sem qualquer descida, as cotações da gasolina voltaram a recuar esta semana (-4,02%), o que permite antecipar uma redução do preço final deste combustível a partir de segunda-feira. Também as cotações do gasóleo desceram ao longo da semana (-2,37%), sendo expectável um decréscimo do preço, ainda que menos acentuado. A descida dos preços dos combustíveis reflete ainda a desvalorização do ‘ouro-negro’ (-1,59%). No entanto, o euro regista uma perda semanal face à nota verde, o que vai atenuar os efeitos da descida dos preços dos combustíveis para os consumidores europeus, dado que a matéria-prima é negociada em dólares. De salientar que esta é a primeira descida da gasolina e do gasóleo desde 21 e 28 de janeiro, respetivamente. Contas feitas, e o preço do litro da gasolina já encareceu oito cêntimos desde o início do ano, enquanto o gasóleo subiu cinco cêntimos nos postos de abastecimento nacionais. O preço médio do gasóleo está atualmente em 1,451 euros por litro, enquanto a gasolina custa, em média, 1,646 euros/litro, de acordo com os dados disponibilizados pela Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG). Em qualquer dos casos trata-se de preços de referência, ou seja, na prática os portugueses estão a pagar valores mais elevados para alimentar os seus automóveis. Nas autoestradas, por exemplo, os preços são bem mais elevados. O elevado custo dos combustíveis em Portugal, um dos mais altos na Europa, associado ao menor rendimento disponível, tem motivado quebras históricas no consumo.

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