Depois das subidas antes das férias, o tempo quente tem trazido descidas acentuadas nos valores de venda dos combustíveis. Uma tendência que se arrasta já há algumas semanas e que se vai manter na próxima fruto da forte desvalorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Tanto a gasolina como o gasóleo vão ficar alguns cêntimos mais baratos.
O petróleo tem vindo a acentuar o comportamento negativo nos mercados, numa altura em que a oferta é elevada e a procura é reduzida, perspetivando-se que a China reduza ainda mais a pressão compradora no mercado. Um contexto que atirou, esta semana, o West Texas Intermediate, nos EUA, para um novo mínimo de seis anos nos 40,20 dólares. O Brent, em Londres, está nos 46,80 dólares.
Esta forte descida do petróleo arrastou as cotações dos seus derivados, nomeadamente a gasolina e o gasóleo. O preço médio da tonelada métrica da gasolina encolheu em 4,5%, já o do “diesel” recuou 2,1%, já em euros. Uma evolução que aponta para uma redução mais expressiva nos preços da gasolina, como já vem acontecendo.
O gasóleo também poderá ficar mais barato, mas a margem de redução de preços é menor. O valor de venda poderá reduzir-se em até um cêntimo por litro, com o preço médio de comercialização a baixar dos actuais 1,196 euros, de acordo com os dados da DGEG. A gasolina, que esta semana baixou dos 1,50 euros, para 1,49 euros, poderá aprofundar as quedas recentes.