Em declarações aos jornalistas no parlamento, André Ventura anunciou que deu instruções ao Grupo Parlamentar do Chega para aprovar o diploma do PS, que é hoje debatido e votado, por considerar que, caso o inviabilizasse, o partido “seria absolutamente incoerente consigo próprio”.
“O Chega defendeu em campanha eleitoral, de forma clara e explícita, o fim de todas as portagens. Eu disse aliás que era uma das propostas mais arrojadas. Foi o compromisso que fizemos: de trabalhar gradualmente para o fim de todas as portagens”, afirmou.
Ventura salientou que o Chega procurou consensualizar com o Governo uma calendarização para a descida das portagens – em vez de ser imediata, como propõe o PS -, mas não foi possível chegar a acordo.
Assim, “o Chega viabilizará a descida imediata e o fim das portagens imediato nas ex-SCUT, por entendermos que uma proposta demasiado gradual e sem compromisso poderia ferir a expectativa dos portugueses, sentirem que têm um alívio real nas portagens”, anunciou.
Com este voto a favor do Chega, a proposta do PS terá assim votos suficientes para ser aprovada na generalidade.