A Coficab Portugal – Companhia de Fios e Cabos, Lda., com sede em Vale de Estrela, na Guarda, espera concluir no final deste ano o projecto de construção do Centro Técnico do Grupo (Coficab Technical Center).
João Cardoso, diretor de operações da empresa, adiantou ao Jornal A Guarda que “o Centro Técnico está em fase de construção e a previsão é estar terminado até final de 2013”. “Em fevereiro de 2014 teremos uma visita muito importante da VW, e nessa data será imperativo estar já 100% operacional. É um projeto muito importante para o Grupo Coficab e para a Guarda”, referiu. E acrescentou: “Na passada semana, tivemos uma visita muito importante dos três grandes construtores Americanos: GENERAL MOTORS, FORD e CHRYSLER. A visita esteve diretamente relacionada com a instalação do Centro Técnico na Guarda e com a análise da nossa capacidade Técnica para os suportarmos no futuro em projetos de desenvolvimento. A impressão deles foi muito boa, e uma nova visita, em março, foi já agendada para verem o resultado final”. O diretor de operações da empresa adiantou que as obras principais de ampliação da unidade fabril “estão terminadas, assim como os grandes investimentos em Equipamentos Produtivos”. “Relativamente às obras de recuperação, falta apenas terminar o edifício que será usado como armazém de Matérias-Primas (além do já referido Centro Técnico). A nível de processo produtivo, os investimentos principais planeados estão já realizados e operacionais. Falta apenas o investimento no processo de Estanhagem de Condutores usados em circuitos de segurança nos automóveis, como por exemplo nos circuitos elétricos dos Airbag ou dos Pré-Tensores dos cintos de segurança”, indicou. João Cardoso disse ainda que “o processo de contratação de trabalhadores, relacionado com o aumento da capacidade produtiva e introdução de novos processos/produtos, está encerrado. A Coficab tinha anunciado em 2012, a contratação de cerca de 50 trabalhadores associada a estes investimentos”. “Felizmente, além dos investimentos em novos processos tecnológicos, temos também conseguido capturar novos negócios nos já existentes e fomos também obrigados a reforçar a nossa capacidade nestes. Assim, não só criámos os 50 postos de trabalho previamente anunciados mas o dobro deste número. A Coficab passou de um «headcount» de 280 trabalhadores em 2012, para perto de 400 trabalhadores que temos neste momento. Ou seja, aumentámos em 120 o número de colaboradores durante o ano de 2013”, concluiu. Em relação à atual situação da empresa, o responsável referiu que “a nível global estamos a reforçar a nossa presença em Mercados Estratégicos e que apresentam bom potencial, devido ao vigor da economia (ao contrário da infelizmente decadente Europa). Para a região NAFTA estamos a terminar a primeira fábrica (início de produção previsto para janeiro de 2014) e vamos lançar em janeiro de 2014 a construção da segunda unidade para este mercado. Estamos em fase final de decisão relativamente a um projeto muito interessante na Rússia. Para a Ásia e Brasil iremos avançar no curto prazo com instalação de armazém avançados (ADC = Advanced Delivery Center), que nos permitirão marcar presença nesses mercados e realizar um estudo prático do mesmo, antes de avançar com unidades produtivas”. “Estes novos projetos irão colocar a Coficab na posição de Líder Mundial do nosso setor, durante o ano de 2014. A Coficab Portugal será sempre beneficiada com esta expansão do grupo, pois a produção dos produtos de alto valor acrescentado continuará centralizada na Guarda, sendo posteriormente distribuída nos diferentes mercados, através das unidades localizadas. Como exemplo, temos a instalação em curso de um ADC pertencente à Coficab Portugal em EL PASO/USA e que iniciará atividade no próximo mês de Novembro. Este ADC irá servir para distribuir diariamente e em contínuo, produtos especiais a clientes que estão a 8000 Km de distância da Guarda. Representará um volume de negócios adicional de 20 milhões de euros/ano para a nossa fábrica na Guarda”, explicou. O diretor de operações da Coficab assegura que a situação atual da unidade na Guarda “é excelente, podendo mesmo ser usado o termo «melhor que nunca»”. “Os contratos em curso e novos contratos já confirmados para 2014 garantem a saturação total da capacidade produtiva instalada na Guarda, pelo menos para os anos de 2014 e 2015”, disse.
