Equipamento custou 26 mil euros e destina-se a apoiar as visitas à antiga vila medieval do concelho de Vila Nova de Foz Côa.
O centro interpretativo da vila amuralhada e do planalto de Numão, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, abriu ao público no passado sábado. O equipamento foi concretizado pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), num investimento de 26 mil euros, financiados a 85 por cento pelo FEDER no âmbito da candidatura “Rede de Monumentos do Vale do Douro”. O centro interpretativo abre ao público após a conclusão dos trabalhos de consolidação estrutural das duas principais torres das muralhas e na conservação e restauro da Igreja de Santa Maria. A empreitada está orçada em 106 mil euros e inclui ainda a requalificação de percursos de visita à vila e envolvente, a conservação das ruínas da Capela de S. Pedro e a limpeza, consolidação e valorização da cisterna com sete metros de diâmetro que se encontra no centro da antiga vila medieval. Esta intervenção inclui ainda a realização de escavações arqueológicas, a limpeza e controlo de vegetação no perímetro do monumento, a definição e melhoramento dos percursos de visita e de acesso. O castelo de Numão está classificado como monumento nacional desde 1910 e a primeira referência a esta fortificação de montanha, adaptada às escarpas, data de 960 d.C.. A valorização de Numão faz parte de uma ação mais vasta da DRCN, em colaboração com diversas autarquias da região duriense e com apoio de fundos comunitários, que tem por objetivo a valorização, preservação e divulgação junto do público de um conjunto de monumentos classificados – igrejas, castelos e sítios arqueológicos – que constituem a “Rede de Monumentos do Vale do Douro”. No concelho de Vila Nova de Foz Côa, serão intervencionados o conjunto amuralhado de Castelo Melhor e as igrejas de Vila Nova de Foz Côa e de Almendra com o objetivo de melhorar as visitas àqueles espaços.