Casal de Cinza amplia cemitério para acabar com empréstimos de campas

A freguesia de Casal de Cinza, na Guarda, vai proceder ao alargamento do cemitério da aldeia de Gata, para pôr fim ao empréstimo de sepulturas e ao enterro de corpos no corredor central do recinto. «A Câmara Municipal da Guarda fez o projeto, que já foi aprovado pela Assembleia Municipal e pelo Ministério do Ambiente, […]

A freguesia de Casal de Cinza, na Guarda, vai proceder ao alargamento do cemitério da aldeia de Gata, para pôr fim ao empréstimo de sepulturas e ao enterro de corpos no corredor central do recinto.
«A Câmara Municipal da Guarda fez o projeto, que já foi aprovado pela Assembleia Municipal e pelo Ministério do Ambiente, e entregou-o à Junta de Freguesia de Casal de Cinza para fazer a execução do mesmo», disse hoje à agência Lusa o autarca José Rabaça. A necessidade de ampliação do cemitério já se arrasta há doze anos, pelo que, devido à escassez de campas, «já havia famílias que emprestavam as sepulturas a outras famílias e alguns corpos eram sepultados no topo do corredor central», segundo o autarca. «Está com a lotação esgotada, daí a necessidade urgente da sua ampliação», disse José Rabaça, indicando que a obra está em condições de «começar em abril ou maio e de ficar pronta em agosto». Com a ampliação do espaço em cerca de trinta metros quadrados, serão criadas «oito a dez novas campas», que serão suficientes para as necessidades da aldeia, que tem cerca de 60 habitantes, referiu. «A ampliação do cemitério vai ser feita para a via pública, para um largo existente», contou o presidente da Junta de Freguesia de Casal de Cinza, indicando que a obra tem um custo estimado da ordem dos cinco mil euros. Referiu que a Câmara Municipal da Guarda prometeu ajudar na sua execução, mas, em caso de necessidade, a freguesia «irá recorrer a meios financeiros próprios» e fará a execução do projeto «à moda antiga», com a colaboração do povo. «A Junta de Freguesia comprará os materiais e os residentes asseguram a mão-de-obra, como se fazia antigamente», disse o autarca, reconhecendo que o projeto é desejado há vários anos e a sua concretização representa «o culminar de um processo antigo que causa algum alívio à Junta de Freguesia e à população» da localidade. O cemitério da aldeia de Gata, nas proximidades da cidade da Guarda, gerido pela Comissão da Irmandade da Senhora da Piedade, possui 50 campas que já estão ocupadas, indicou José Rabaça.

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