Candidato do BE à Câmara da Guarda quer ser eleito vereador

No atual mandato autárquico, o BE tem apenas dois deputados na Assembleia Municipal da Guarda.

O candidato do Bloco de Esquerda (BE) à presidência da Câmara da Guarda nas eleições de 01 de outubro quer ser eleito vereador e espera que o partido aumente a sua representatividade na Assembleia Municipal.

Jorge Mendes, que ontem andou em campanha na freguesia de Gonçalo, disse à agência Lusa que o BE pretende aumentar o número de mandatos na Assembleia Municipal, eleger “pelo menos” um elemento para a Assembleia de Freguesia da Guarda e, pela primeira vez, um vereador para a Câmara.

“A campanha que temos feito, quer na Guarda, quer nalgumas freguesias, dá-nos algumas indicações nesse sentido. Ou seja, há pelo menos uma grande esperança” no aumento do número de eleitos, disse.

No atual mandato autárquico, o BE tem apenas dois deputados na Assembleia Municipal da Guarda.

O candidato do BE disse à Lusa que “há uma necessidade grande de abrir um novo ciclo autárquico, mudar de políticas e, obviamente, mudar de protagonistas”.

“E, consideramos também, que as maiorias absolutas, do PS e, neste caso [atual executivo liderado por Álvaro Amaro] do PSD/CDS-PP, têm sido muito prejudiciais para a Guarda”, justificou.

Para Jorge Mendes, “uma forma muito interessante de fazer funcionar a democracia, de obter consensos, de ouvir novas propostas, é eleger outras forças políticas”.

Referiu que o BE é o partido que “está mais perto” de poder eleger um vereador, tendo ouvido relatos de eleitores que reconhecem “importante” que tal pudesse acontecer.

O candidato referiu ainda que “um dos grandes eixos” do programa da sua candidatura à autarquia da Guarda “é a questão da transparência, da participação, da democracia”.

“E a questão da transparência é uma questão fundamental”, observou, pois a Câmara da Guarda “está no lugar 252 no índice de transparência municipal” dos 308 municípios.

Por outro lado, alerta que as populações “não têm sido ouvidas” em algumas matérias que considera centrais.

Também ao nível das políticas sociais a autarquia da Guarda “falhou rotundamente” nos últimos quatro anos do mantado liderado por Álvaro Amaro.

“Não é preciso gastar milhares e milhares de euros em flores e em rotundas, quando esse dinheiro é importante para habitação social, para melhores transportes, para melhor educação, para melhor saúde”, concluiu.

Além de Jorge Mendes, apresentam-se como candidatos à Câmara da Guarda Álvaro Amaro (PSD), Eduardo Brito (PS), Carlos Adaixo (CDS-PP/MPT/PPM) e Carlos Canhoto (CDU).

O atual executivo municipal é composto por cinco eleitos do PSD/CDS-PP e dois do PS.
 


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