A proposta de compra do imóvel situado na Rua 31 de Janeiro, foi aprovada esta terça-feira, por unanimidade, na reunião quinzenal do executivo antecipada devido à quadra festiva.
O futuro espaço museológico vai acolher não só o espólio das três corporações do concelho da Guarda (Egitanienses, Gonçalo e Famalicão da Serra), mas também da Federação Distrital de Bombeiros e de particulares que possam ter “algum material que queiram expor”.
“Queremos que seja um ponto de atração ao centro histórico. Tudo o que possamos trazer para esta zona, nós vamos fazê-lo, sejam pessoas, serviços, equipamentos de visitação na área da cultura ou do turismo”, afirmou aos jornalistas, no final da reunião, o presidente da Câmara, Sérgio Costa,
O autarca realçou que a zona histórica da Guarda tem que “voltar a ser repovoada” e a instalação de equipamentos é “uma das formas” para conseguir esse objetivo.
A criação do Museu do Bombeiro tinha sida assumida por Sérgio Costa, em agosto deste ano, no arranque das comemorações dos 150 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Egitanienses.
“Adquirir o imóvel é o primeiro passo, segue-se a preparação de um plano funcional e do projeto, para que depois possa ser candidatado aos fundos de apoio e possamos ter nos próximos anos o Museu do Bombeiro”, disse o presidente do município guardense.
João Prata, vereador da coligação PSD/CDS/IL, não se opôs à compra do imóvel dada a finalidade do negócio e também por considerar que poderá ser um “elemento que valoriza a zona histórica”.
Sugeriu, no entanto, que, no futuro no Museu do Bombeiro, haja um espaço para evocar Manuel Madeira Grilo, “uma referência da cidade a que importa deixar um testemunho neste museu, como exemplo para as novas gerações, sendo também uma forma de agradecer o seu esforço na área dos bombeiros, do associativismo, do futebol e do ensino”.
António Monteirinho, vereador do PS, também concordou com a compra do espaço necessário ao Museu do Bombeiro, mas não sem antes propor que o equipamento fosse construído junto ao atual quartel dos bombeiros da Guarda.
“Parece-me que um museu poderá não ter a atratividade suficiente para ocupar aquele espaço numa área nobre da cidade”, alegou, considerando que a zona do quartel – fora da área urbana – seria “mais indicada por uma questão de logística e de proximidade” com os soldados da paz guardenses.






