Missão intercalar da ‘troika’ chega a Lisboa na próxima segunda-feira para adiantar oitava avaliação, de 2,1 mil milhões de euros.
O presidente do Eurogrupo indicou esta quinta-feira à noite, no Luxemburgo, que a zona euro já “fechou” formalmente a sétima revisão do programa português e aprovou o desembolso da oitava tranche, no montante de 2,1 mil milhões de euros. O diretor-executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), Klaus Regling, confirmou que o desembolso dos 2,1 mil milhões de euros terá lugar “em breve”. Numa conferência de imprensa no final de uma reunião de ministros das Finanças da zona euro, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, explicaram que, depois do acordo político de princípio alcançado no anterior Eurogrupo, em maio, em torno das medidas alternativas apresentadas pelo Governo português, a sétima revisão já foi entretanto tecnicamente “fechada” ao nível do grupo de trabalho da zona euro. “Sim, posso confirmar que vamos desembolsar 2,1 mil milhões de euros em breve”, acrescentou Regling, referindo-se à próxima “fatia” do empréstimo concedido ao abrigo do Fundo Europeu de Estabilização Financeira. O sétimo exame regular do programa português arrastou-se na sequência do “chumbo” do Tribunal Constitucional a algumas medidas e à necessidade de o Governo encontrar alternativas, razão pela qual a oitava revisão arrancará com cerca de um mês de atraso, tendo na quarta-feira o Ministério das Finanças anunciado que uma missão intercalar da ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI) se deslocará a Lisboa na próxima segunda-feira, para adiantar “algum trabalho” do oitavo exame regular, a partir de 15 de julho.