O outono chega hoje às 15h21, hora em que ocorre o equinócio de outono, que dá início a nova estação.
Hoje, segundo a página do Observatório Astronómico de Lisboa, o sol nasce às 07h25 e põe-se às 19h33, o que dá mais ou menos o mesmo número de horas de noite e de dia (mas apenas a 25 de setembro o dia terá 12 horas com luz solar direta no solo. E a partir de agora as noites continuam a crescer até ao solstício do inverno, em dezembro.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera as temperaturas máximas não devem subir acima dos 28 graus e o vento será fraco, com alguma nebulosidade.
Será um dia típico de outono ao início da tarde, quando chega a estação associada aos amarelos e castanhos das árvores, à queda das folhas, aos primeiros frios e chuvas, às noites mais longas.
É a preparação para o inverno, esse a chegar às 10h44 de dia 21 de dezembro, e na poesia aparece muitas vezes associado à melancolia e à nostalgia.
É a estação dos “crepúsculos doirados” e das “tardinhas silenciosas”, nos versos de Florbela Espanca. E da inevitável queda das folhas, nos de Fernando Pessoa: “Caem as folhas secas no chão irregularmente, Mas o facto é que sempre é outono no outono”.