“A próxima fase passa por, em 2017, alargar a rede de balcões de inclusão para mais de um por distrito e, nessa medida, vamos começar a estabelecer parcerias com municípios para criar balcões de inclusão nos serviços de atendimento ao munícipe de diversos concelhos”, afirmou Ana Sofia Antunes.
A governante, que falava aos jornalistas, à margem da inauguração do Balcão de Inclusão do Centro Distrital de Castelo Branco da Segurança Social, explicou que nestes balcões os utentes vão ter um atendimento personalizado com pessoas que tiveram formação específica e onde podem agendar atendimento com um intérprete de língua gestual, no caso das pessoas surdas.
“Nós não quisemos focar-nos apenas nos serviços e nas respostas diretamente dependentes da Segurança Social. Quisemos criar uma rede entre a Segurança Social e outros serviços públicos, para ajudar a encontrar outro tipo de respostas”, disse.
Todos os distritos do país têm, a partir de hoje (quinta-feira), um Balcão da Inclusão, destinado sobretudo às pessoas com deficiência, sendo que até ao momento os sete balcões-piloto receberam já quase seis mil atendimentos.
Ana Sofia Antunes explicou que a rede de balcões de inclusão foi desenvolvida ao longo do último ano e adiantou que um dos primeiros diagnósticos a que se chegou foi perceber que as pessoas com deficiência se queixavam de dificuldades no atendimento e na resolução de problemas em alguns serviços públicos e consequentemente falta de respostas concretas e práticas.
“Nesse sentido, desenvolvemos uma resposta que não careceu de grande investimento de meios. O que careceu foi de formar pessoas e de criar rede entre os vários serviços públicos, criando um balcão em que os técnicos que atendem tiveram formação nas temáticas conexas com a área da deficiência. A partir de hoje (quinta-feira), as pessoas sabem que ao dirigirem-se a qualquer dos 18 centros distritais de Segurança Social deste país têm um Balcão da Inclusão”, concluiu.