O investimento, no valor de 114 mil euros, deverá ficar concluído no final do mês de junho.
De acordo com Álvaro Amaro, a requalificação da Rua do Comércio, que faz a ligação entre a Praça Velha, onde está localizada a Sé Catedral, e o Largo João de Almeida, onde está situada a Igreja da Misericórdia, vai ser executada para que aquela via pedonal do centro da Guarda fique “ainda mais atrativa”.
A intervenção contempla a colocação de separadores entre a parte central e lateral para “facilitar o andar a pé”, além de luz, flores e bancos, “de modo a que apeteça mais ir à Rua do Comércio”, justificou.
A memória descritiva do projeto, a que hoje a agência Lusa teve acesso, refere que a Câmara Municipal da Guarda pretende dinamizar o espaço “através de um sistema de iluminação e instalação de elementos urbanos, como bancos e floreiras, privilegiando a prática pedonal”.
“A proposta prevê o redesenho dos pavimentos dos passeios, substituindo o microcubo existente por um lajeado de granito, que lhe confere mais nobreza, permitindo uma vivência mais agradável, potenciando, desde logo, os edifícios comerciais que enquadram a rua”, é ainda referido.
Ao nível do mobiliário urbano “está prevista a renovação total de todos os equipamentos existentes” e a introdução de novos elementos, nomeadamente papeleiras, bancos e floreiras, “distribuídos uniformemente ao longo da rua, com o objetivo de que este não seja apenas um espaço de passagem, mas também de contemplação e de encontro”.
Quanto à iluminação pública da rua, a proposta que consta do projeto adjudicado pela autarquia “pressupõe uma malha suspensa que cobre o espaço, onde se encontram as luminárias tubulares, acentuando a uniformidade e a dinamização do espaço”.
A adjudicação do projeto, na última reunião do executivo municipal da Guarda, mereceu a abstenção dos dois vereadores do PS, Joaquim Carreira e Graça Cabral, por considerarem que a Rua do Comércio “não precisa, não precisava, e continua a não precisar de uma intervenção”.
Segundo o socialista Joaquim Carreira, o investimento que vai ser feito é “basicamente” para criar “um ‘teto’ com elementos de luminária colocados horizontalmente e em várias direções”.
Em 2016, a autarquia da Guarda tinha projetado para aquela artéria do centro histórico uma intervenção que contemplava a colocação de uma cobertura em policarbonato compacto transparente, mas desistiu da ideia após a empresa vencedora do concurso ter alegado dificuldades na sua execução.