Câmara da Guarda integra todos os trabalhadores das extintas empresas municipais

A Câmara Municipal da Guarda vai integrar no quadro a totalidade dos funcionários das duas antigas empresas municipais que foram extintas no âmbito da lei sobre o setor empresarial local, anunciou o seu presidente.

Segundo Álvaro Amaro o processo dos concursos públicos para o preenchimento de 49 lugares está concluído e, por proposta do júri, os trabalhadores das antigas empresas municipais Guarda Cidade Desporto e Culturguarda, entretanto internalizados no município, “vão todos ser integrados” no quadro camarário.

O autarca, que falava aos jornalistas na quarta-feira, à margem da sessão de apresentação de um projeto privado na área da saúde, no valor de 2,5 milhões de euros, referiu que aos concursos para preenchimento dos 49 lugares concorreram 329 pessoas de todo o país.

Anunciou que pela decisão tomada “todos [os antigos funcionários das duas empresas municipais locais] vão ser notificados para serem integrados nos quadros da câmara”.

Lembrou que o anterior executivo camarário presidido pelo socialista Joaquim Valente tinha aprovado uma proposta que previa o despedimento de 30 pessoas, mas quando assumiu a presidência do município, em 2013, decidiu optar pela internalização dos funcionários das empresas municipais e abrir concursos para a sua integração nos quadros da autarquia.

“Podiam não ficar todos e, a verdade, é que hoje [quarta-feira] comuniquei que ficam todos”, afirmou.

Para Álvaro Amaro, a decisão tomada, “mais do que um ato de boa gestão”, foi “um ato socialmente justo, porque as pessoas tinham expectativas quando as contrataram para as empresas” municipais.

O Tribunal de Contas (TdC) chumbou a proposta do anterior executivo que propunha a fusão das empresas municipais Culturguarda (que fazia a gestão do complexo do Teatro Municipal da Guarda) e Guarda Cidade Desporto (que geria o complexo das piscinas municipais), que dariam lugar a uma nova entidade.

Mediante a decisão do TdC, a autarquia, após passar a ser liderada por Álvaro Amaro, decidiu pela extinção das duas empresas municipais e pela internalização da totalidade dos trabalhadores que ficaram afetos à câmara pelo prazo de um ano até à realização dos concursos agora concluídos.


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