O êxito deu forças para ser alargado a todo o país.
Pense numa atividade vulgar ligada às benesses da terra, do mar, dos rios ou das tradições rurais. Agora, pense como poderia introduzir uma pequena variação, para obter algo diferente do habitual. Já está. Tem, de seguida, alguém que o vai poder orientar a concretizar a ideia e aceder ao financiamento para a converter num negócio, isto é, num modo de vida, com a nobre missão de tornar as zonas rurais mais ricas e apetecíveis.
O projeto-piloto decorreu no Alto Minho, nos últimos seis meses e, face ao êxito, o Governo vai começar a formatar o programa Empreendedorismo em Espaço Rural (EMER) para poder ser aplicado no resto do país, tarefa que poderá levar uns dois meses, na melhor expectativa do secretário de Estado da Alimentação, Nuno Vieira e Brito.
Como é que isto funcionou no Alto Minho? Até à seleção dos 39 projetos houve um trabalho prévio de bastidores que envolveu 21 entidades (a In.Cubo-Incubadora de Iniciativas Empresariais Inovadoras, que coordenou o projeto, a Caixa Agrícola, a Direção Regional de Agricultura, universidades, autarquias, associações de desenvolvimento local…), todas empenhadas no propósito de estimular a criação de pequenos negócios de base local, ligados à produção agrícola e agroalimentar, ao comércio e à criação de produtos e serviços inovadores.
Alvos: desempregados, pessoas desfavorecidas, enfim, recém-licenciados ou sem escolaridade, de qualquer idade,…todos puderam candidatar-se.