Durante o lançamento do livro de história “Guarda: das Origens à Atualidade”, Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda, destacou o espírito de cooperação entre o Município da Guarda e o IPG que levou à sua edição. Apelou ao presidente da Câmara, Sérgio Costa, para que apoie a atividade do Politécnico que está sediado na cidade a exemplo do que fazem outros municípios do país.
“Se assim passar a ser também na Guarda”, afirmou Joaquim Brigas, “será uma forma extraordinária, e muito apropriada, de celebrar o 25 de Abril nesta cidade e nesta região da qual a Guarda é a cidade e o concelho de referência”.
Joaquim Brigas destacou que, nos últimos anos, o IPG tem sido o principal motor de inovação e de desenvolvimento económico, social e humano do município. Segundo ele, o Politécnico da Guarda tem contribuído para valorizar o território e a comunidade que nele vive e trabalha, atraindo para a cidade projetos e financiamentos muito substanciais para serem aplicados em investigação e desenvolvimento.
O presidente do IPG sublinhou que as escolas da instituição têm fixado quadros qualificados na cidade da Guarda e, “apesar de políticas nacionais regressivas para as instituições de ensino superior do Interior, tem atraído e fixado na cidade todos os anos centenas de jovens”. Segundo Joaquim Brigas, este ano letivo o Politécnico da Guarda foi das poucas instituições de ensino superior do Interior a aumentar o número de alunos colocados na 1ª Fase do Concurso Nacional de Acesso face ao ano anterior.
Dirigindo-se diretamente ao presidente da Câmara da Guarda, Joaquim Brigas afirmou que o lançamento do livro de história em parceria pode ser o começo de uma nova relação e de um trabalho de convergência em prol do desenvolvimento da Guarda. Os apoios que a autarquia der aos projetos com o IPG “serão, tenho a certeza, devolvidos pelo menos em dobro à cidade e ao concelho, introduzindo-lhe fatores de desenvolvimento que só o ensino superior pode dar – e que são os melhores que existem”, afirmou Joaquim Brigas.
Sobre a obra apresentada, o presidente do Politécnico da Guarda referiu tratar-se de um projeto de investigação de grande qualidade que permite conhecer melhor a história da cidade e da sua região, as suas origens e o seu desenvolvimento. Assinalou também o papel do CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade, e do seu presidente, Fernando Sousa, apontando a sua “liderança académica e a forma esclarecida e integrada” como coordenou o livro que agora foi apresentado.