António Bexiga apresenta hoje projeto Raia no Teatro Municipal da Guarda

To Ze Bexiga

O concerto onde a viola campaniça é protagonista irá decorrer pelas 22 horas, no Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda. A entrada é livre.

Raia é o projeto-síntese de António Bexiga, que percorre as sonoridades da viola campaniça nas suas fronteiras acústica e elétrica, analógica e digital, tradicional e experimental, ensaiada e instantânea, frequentemente em diálogo com outras formas de arte, visuais ou de performance.

A viola campaniça é uma das violas de arame portuguesas. Campaniça quer dizer ‘do campo’, das áreas rurais mas também da região campaniça (sul de Portugal, Alentejo).

Normalmente tem 5 cordas duplas (pode ter 12 cordas, sendo que 2 são triplas) e é tradicionalmente usada para acompanhar o cante típico da região Alentejo e ainda para tocar música para baile.

Este instrumento quase desapareceu nos anos 80 do Séc. XX, os [poucos] tocadores que existiam nessa altura eram idosos. Foi já no início dos anos 1990 que se deu uma grande ação de divulgação no Baixo Alentejo que permitiu formar novos tocadores ao longo dos anos. Hoje, felizmente, já há muitos músicos que tocam a viola como primeiro e único instrumento

António Bexiga [Tó-Zé Bexiga] [Évora, 1976] é compositor, arranjador, músico e produtor alentejano. Tem vários discos editados e trabalhos em cinema, teatro, dança, circo, teatro de marionetas e performance.

Multi-instrumentista, toca guitarra, piano, viola campaniça, cavaquinho, bandolim, percussões convencionais e inventadas.

Desde 2008 que se dedica à viola campaniça, quer na aprendizagem de reportórios tradicionais, quer na composição de nova música ou investigação de novas técnicas e sonoridades para o instrumento.


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