O Ministério da Educação definiu o calendário escolar dando liberdade para escolher o início das aulas entre os dias 15 e 21.
No entanto, de acordo com Filinto Lima, vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), a maior parte das escolas começa as aulas mais perto do final da semana ou na próxima, para garantir que os alunos têm todos os professores.
Depois de no ano passado o ano letivo ter sido marcado por atrasos na colocação de docentes, com milhares de alunos mais de um mês sem professores, este ano, segundo os diretores escolares, a colocação decorreu “anormalmente bem”.
“Os professores estão a chegar a tempo e horas às escolas. O único problema são as substituições”, uma pequena fração do total de colocações, disse à Lusa Filinto Lima.
Também Manuel Pereira, presidente da Associação Nacional de Diretores Escolares (ANDE) disse que o processo de colocação de professores este ano está a correr “bastante bem”, acreditando que no dia 21 a grande maioria dos professores estará nas escolas.
A partir desse dia serão mais de 1,2 milhões de alunos no novo ano letivo, em quase seis mil escolas da rede de ensino público.
Um ano em que pela primeira vez os mais novos terão todos de aprender inglês, e que poderão também ter aulas de Latim e Grego, graças a um novo projeto de Introdução à Cultura e Línguas Clássicas.
Já no ensino secundário, cerca de 400 alunos do 10.º ano dos cursos Científico-Humanísticos de 21 escolas vão poder aprender Mandarim, que até agora existia pontualmente numa ou em outra escola.