ANAREC quer ‘low cost’ à venda em todos os postos

A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC)quer que o Governo torne universal a venda de combustíveis low cost, permitindo que qualquer posto possa disponibilizar os produtos mais ‘básicos’ até agora restritos às grandes superfícies.

E garante mesmo que a medida levaria à criação, no mínimo, de 2500 novos postos de trabalho. Ou seja, um por cada posto de combustível tradicional existente em Portugal.

O Governo entregou no Parlamento, já há quase um ano, um anteprojeto de lei que previa o alargamento do low cost aos postos tradicionais, mas apenas se tiverem quatro ou mais reservatórios ou oito ou mais locais de abastecimento (vulgo, mangueiras). Mas os revendedores querem que abranja os pequenos postos.

A ANAREC recusa que os pequenos estabelecimentos fiquem à margem deste negócio. “Não conhecemos o documento, já o pedimos e queremos ser parte ativa neste processo. Mas, a ser verdade esta opção, estamos contra. Não faz sentido que só os postos grandes possam vender low cost , é um combustível que deve estar disponível em toda a rede”, defende João Durão, líder da associação.

A nova direção tem apenas um mês em funções, mas promete tudo fazer em nome da igualdade de oportunidade na venda de um produto que vale já, segundo a própria ANAREC, 33% do mercado. E cuja entrega exclusiva às grandes superfícies levou “à perda constante de vendas” que, só nos últimos dois anos, provocou o “desaparecimento de cerca de 300 bombas de combustível e de 2000 postos de trabalho”.


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