Os incêndios no norte e centro do país continuam a provocar dificuldades na rede viária, mas já não há autoestradas fechadas ao trânsito. A GNR apenas regista três estradas nacionais e um arruamento onde a circulação rodoviária está interrompida.
Esta quinta-feira de manhã, o trânsito está cortado nas estradas nacionais 224, 326, 328 e um arruamento em Várzea (Baião).
A Estrada Nacional 224 está interdita nos dois sentidos na zona do Seixo, em Castelo de Paiva, a EN326, continua cortada em Arouca e a EN328, em Dornelas, Sever do Vouga, também está vedada à circulação.
Há, ainda, muitas estradas municipais cortadas ou condicionadas. Consequências dos 12 incêndios nos distritos de Viana do Castelo, Aveiro, Viseu, Braga e Vila Real que mais preocupavam os bombeiros, 8 horas da manhã, devido à dimensão e velocidade do vento.
Em declarações à agência Lusa, o Adjunto Nacional de Operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), Miguel Cruz, disse que a noite foi muito difícil para os operacionais devido ao vento forte conforme estava previsto.
“Este vento manteve as coisas complicadas em alguns dos cenários que temos, em particular no distrito de Aveiro, no concelho de Arouca e de Águeda, e Castelo de Paiva e Anadia. Estes quatro incêndios são os mais complicados”, adiantou.
De acordo com Miguel Cruz, complicados estão também os incêndios em Vieira do Minho e Arcos de Valdevez, distrito de Braga, em Caminha, Viana do Castelo, e um em Viseu.
“Durante a noite houve zonas onde o incêndio se aproximou de algumas habitações e portanto o esforço dos bombeiros e a estratégia foi sempre a de defender por completo as habitações. Isso foi conseguido. Não houve vítimas para nós é o mais importante”, salientou.