7 Vantagens do novo modelo de autoconsumo de eletricidade para as empresas

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A nova lei do autoconsumo de eletricidade traz algumas alterações ao paradigma da produção e compra de energia em Portugal – as empresas em Portugal passam a poder produzir e consumir a própria energia, conquistando independência das oscilações dos preços da energia.

Segundo Duarte Caro de Sousa, diretor-geral da Ikaros-Hemera, também as empresas do setor terão de redimensionar às novas regras. “[Haverá] um trabalho muito mais cuidado de dimensionamento dos sistemas solares fotovoltaicos. Cada cliente tem um perfil de consumo específico, e as empresas do setor vão passar a ter de saber aconselhar o cliente e calcular adequadamente a potência a instalar em cada situação”, explicou.

O responsável alerta que, no regime anterior, as empresas focavam-se na quantidade da potência. Agora, o foco deve estar “no consumo do cliente”. “O risco de começarmos a ter situações mal dimensionadas e clientes insatisfeitos é muito elevado. Este é o verdadeiro desafio da nova legislação”, remata o diretor-geral da Ikaros Hemera.”

Conheça as sete grandes vantagens, para as empresas portuguesas, do novo modelo de autoconsumo.

1. As empresas deixam de estar expostas à variação dos preços eletricidade: reduzem a sua exposição à flutuação futura dos preços da eletricidade naquela parcela de energia que passaram a produzir. Com o auto-consumo garante-se um preço fixo da eletricidade para os 25 anos seguintes à instalação do sistema solar.

2. Redução de custos: a produção própria permite que as empresas reduzam os seus custos com a energia elétrica, pois deixam de comprar essa energia auto-produzida à rede, permitindo um aumento da sua competitividade face aos seus concorrentes.

3. Produção de energia 100% limpa: as empresas que apostem no modelo de autoconsumo passam a integrar um lote de organizações cada vez mais reconhecido pela sua estratégia de sustentabilidade e imagem verde. A energia produzida através do solar fotovoltaico contribui para a redução das emissões de gases que contribuem para o efeito de estufa.

4. Retorno do investimento: o investimento em sistemas solares fotovoltaicos, no enquadramento do autoconsumo, permite paybacks entre os seis e os nove anos. Este retorno está associado ao óptimo dimensionamento dos sistemas.

5. Eficiência energética: altera-se o paradigma relativo ao investimento no solar fotovoltaico, que passa agora a ser visto como uma ferramenta de eficiência energética, afastando-se, assim, do estigma de estar associado a subsídios estatais. Assim sendo, os sistemas deverão ser muito bem dimensionados por forma a maximizar a rentabilidade deste investimento em solar.

6. Vantagem para consumidores regulares de eletricidade: as empresas com perfis de consumo de eletricidade mais regular poderão mais facilmente minimizar os excedentes de energia a vender na rede e terão melhores retornos nos investimentos que fizerem em solar fotovoltaico.

7. Rentabilização de ativos parados: empresas com coberturas nos seus edifícios ou parcelas de terreno sem utilização podem aproveitá-las para produzir energia, rentabilizando ativos que de outra forma não têm utilização.


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