Mais de 5 mil bombeiros e três meios aéreos no combate às chamas às 15h30

Mais de cinco mil operacionais combatiam hoje, às 15h30, 141 incêndios no norte e centro do país, apoiados por 1.600 meios terrestres e três meios aéreos, segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Segundo o ‘site’ da ANPC, às 15h30 estavam no terreno 5.493 operacionais e 1.644 meios terrestres, além dos três meios aéreos.

À mesma hora, a Proteção Civil contava 15 ocorrências importantes: cinco no distrito da Guarda, quatro no distrito de Coimbra, três em Viseu, uma em Leiria, uma em Castelo Branco e outra em Aveiro.

O incêndio que mobilizava mais meios lavrava em Lousã, no distrito de Coimbra, afetando as freguesias de Lousã e Vilarinho.

No local, a combater duas frentes ativas, encontravam-se 694 operacionais, 206 meios terrestres e um meio aéreo.

Coimbra é também o distrito do país que reunia mais meios pelas 15:30, para combater 13 ocorrências.

Aquele distrito registava 1.246 operacionais, apoiados 376 veículos e um meio aéreo.

Do total de 141 ocorrências, 50 encontravam-se em curso, 20 em resolução e 71 em conclusão.

Os distritos que registam mais incêndios são o Porto e Viseu. As chamas nestes dois distritos estavam a ser combatidas ao início da tarde por 968 homens e mulheres, apoiados por 291 veículos.

Já no distrito da Guarda, que contabiliza 10 ocorrências, o incêndio que mobilizava mais meios afeta o concelho de Seia, freguesia do Sabugueiro, e estava a ser combatido por 294 operacionais e 91 meios terrestres.

As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 31 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.

Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e cerca de 250 feridos.

 


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