Segundo a Reuters, que cita a ministra francesa da energia, Ségolène Royal, o projeto está avaliado em quatro mil milhões de euros.
Situado em alto mar nas zonas de Tréport, na Alta Normandia, e junto às ilhas de Yeu e Noirmoutier (Pays-de-la-Loire), este projeto consiste na construção de dois parques de 500 MW cada, ou seja, um total de um gigawatt de capacidade que permite abastecer 1,6 milhões de pessoas e que quase equivale à capacidade de uma central nuclear, um tipo de produção tão comum em França.
O projeto criará ainda seis mil empregos diretos e indiretos, informou a EDP Renováveis num comunicado enviado ontem, e só na fase de concurso foi necessário criar duas empresas locais, uma em Rouen e outra em Nantes.
Este é, por isso, um projeto de elevada importância para França que tem como objetivo instalar seis mil MW de eólicas offshore até 2020, o equivalente a 3,5% do consumo do país, adiantou Segolene Royal no anúncio dos vencedores do concurso.
“Quero fazer da França uma das potências ecológicas da Europa. Temos os meios, a capacidade e as competências”, disse Royal, citada pela Reuters.
O projeto é também de elevada importância para a EDP Renováveis que não só acaba de ganhar o seu segundo parque eólico em alto mar, mas também um dos maiores em que já participou. Há cerca de dois meses, um outro consórcio que integra a empresa portuguesa ganhou as licenças para construir um ouro parque am alto mar na Escócia com 1116 MW, um pouco mais que este projeto agora ganho em França.