Paulo Portas diz que o Orçamento do Estado para 2011 "é péssimo para a agricultura"

AgriculturaNa sua intervenção no encerramento do seminário “Pensar a Agricultura”, promovido pela distrital de Beja do CDS-PP, Paulo Portas disse que o Orçamento do Estado para 2011 “é péssimo para a agricultura”, sobretudo devido ao novo Código Contributivo, que entrará em vigor no próximo dia 1 de Janeiro. O presidente dos democratas cristãos, que falava […]

AgriculturaNa sua intervenção no encerramento do seminário “Pensar a Agricultura”, promovido pela distrital de Beja do CDS-PP, Paulo Portas disse que o Orçamento do Estado para 2011 “é péssimo para a agricultura”, sobretudo devido ao novo Código Contributivo, que entrará em vigor no próximo dia 1 de Janeiro.

O presidente dos democratas cristãos, que falava aos jornalistas à margem da sua participação na sessão de encerramento do seminário que decorreu hoje em Vila Nova de São Bento, no concelho de Serpa, disse que o Código Contributivo “é tremendamente injusto e economicamente desajustado” para os empresários em nome individual, que vão ter “aumentos significativos” nas suas contribuições para a Segurança Social.

“Ser agricultor, empresário agrícola, trabalhador rural, vai custar significante mais a partir de 1 de Janeiro, num momento em que o rendimento que é gerado pela agricultura já está muito no limite da capacidade de manter uma exploração agrícola como fonte principal de rendimento”, disse.

A outra “circunstância”, que “vai levar a que as coisas venham a correr mal do ponto de vista agrícola”, é a “escassíssima verba inscrita” para o Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) no Orçamento do Estado para 2011.

O Proder, que “devia ter sido uma extraordinária oportunidade”, disse Paulo Portas, “é um inferno, um pesadelo burocrático, de ineficiência, de injustiça e de surpresas desagradáveis para os agricultores que se candidatam” a apoios daquele programa.


Conteúdo Recomendado