Apesar do Governo defender a descida do salário mínimo, os empresários estão a incrementar o custo do trabalho.
Mesmo num país ensombrado pela crise há empresas que mantém as suas políticas de aumentos salariais. Em setores como a química, farmacêutica, vidro ou metalurgia, os colaboradores vão ter este ano um aumento no vencimento que varia entre 1% e 3%. Esta política não é para todos os portugueses. O grupo Cimpor, por exemplo, decidiu manter este ano os níveis salariais. Uma política seguida também na Microsoft Portugal. No entanto, a empresa, que já em 2012 tinha congelado os salários, vai pagar este ano prémios de bom desempenho e conceder 25 dias de férias aos colaboradores dados os elevados índices de produtividade, adiantou fonte oficial. Mas há quem ainda não saiba o que a sorte lhes reserva. No têxtil e no calçado, por exemplo, continuam as reuniões com os representantes dos sindicatos e ainda nada se sabe. Reuniões que decorrem num contexto de recusa do Governo a fazer qualquer revisão em alta do salário mínimo.