O primeiro-ministro garantiu esta manhã que que Portugal «tem condições no médio e longo prazo para crescer de forma sustentável».
Passos Coelho revelou que as novas medidas de apoio ao investimento ontem aprovadas e anunciadas por Vítor Gaspar terão um «impacto positivo» sobre o Produto Interno Bruto (PIB) estrutural «até cerca de 3.5%». Sem nunca ser tão taxativo quanto o ministro das Finanças, que ontem disse preto no branco que «chegou o momento do investimento», Passos considerou que as medidas como o crédito fiscal vão permitir «inverter a tendência de queda do investimento». Disse também que este «é o momento crítico de viragem» e que «finalmente» haverá «investimento no nosso país». No arranque do debate quinzenal, e em resposta a Nuno Magalhães, do CDS, o primeiro-ministro disse ainda que «nunca pode haver finanças públicas saudáveis sem economia». Uma ligeira mudança de discurso que vai ao encontro do que tem sido dito pelo PS e por vários notáveis do PSD. Sobre a carta de missão para a Caixa Geral de Depósitos, Passos disse que a intenção do Governo é que o banco público passe a ter uma posição mais «pró-ativa» na concessão de crédito às pequenas e médias empresas.