Bancos cortam quase 4.000 funcionários desde a chegada da troika

Maiores bancos nacionais reduziram custos com pessoal em cerca de um terço, mas analistas antecipam mais cortes.Os bancos cortaram em mais de 10% o número de funcionários em Portugal desde a chegada da ‘troika’. Entre Junho de 2011, data em que os credores internacionais aterraram em Portugal, e Junho deste ano, as maiores entidades financeiras […]

Maiores bancos nacionais reduziram custos com pessoal em cerca de um terço, mas analistas antecipam mais cortes.Os bancos cortaram em mais de 10% o número de funcionários em Portugal desde a chegada da ‘troika’. Entre Junho de 2011, data em que os credores internacionais aterraram em Portugal, e Junho deste ano, as maiores entidades financeiras portuguesas reduziram em 3.917 o número de empregados na actividade doméstica. Isto segundo dados constantes nos relatórios e contas das entidades e números fornecidos pelos próprios bancos ao Diário Económico. Têm cerca de 35 mil trabalhadores nas suas actividades domésticas. Já nas áreas internacionais, as entidades financeiras até estão a aumentar o número de funcionários.
Os bancos que recorreram a apoio estatal foram os que mais cortaram no número de funcionários. O BCP e o Banif foram as entidades que mais cortaram, reduzindo o número de colaboradores em 1339 e 1233, respectivamente. Ainda assim, o banco liderado por Nuno Amado continua a ser, entre as instituições que têm dados, o que tem mais funcionários em Portugal: 8.744. Já o BES e o Santander Totta foram as entidades que menos diminuíram o número de trabalhad


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