Universidades privadas em risco com elevadas entradas no público

Nove em cada dez candidatos conseguiram entrar nas universidades e institutos públicos na 1ª fase de candidaturas. Os indicadores, revelados na madrugada de domingo, revelam que cerca de 93% dos alunos conseguiram um lugar no Superior e 60% foram colocados no curso que queriam. Esta percentagem elevada de colocações no ensino superior público deverá, agora, […]

Nove em cada dez candidatos conseguiram entrar nas universidades e institutos públicos na 1ª fase de candidaturas.

Os indicadores, revelados na madrugada de domingo, revelam que cerca de 93% dos alunos conseguiram um lugar no Superior e 60% foram colocados no curso que queriam. Esta percentagem elevada de colocações no ensino superior público deverá, agora, ter um efeito devastador nas candidaturas às universidades e politécnicos privados. Este efeito é agravado pelo facto de existirem ainda cerca de 14 mil vagas por ocupar no Ensino Superior público que estarão disponíveis para a 2ª fase de candidaturas que se inicia hoje. E apenas três mil alunos por colocar. O que significa que sobram muito poucos alunos para concorrerem às vagas disponíveis no ensino superior privado. Um fenómeno que está a preocupar muitas instituições, revela uma fonte do sector, havendo algumas instituições em risco. Este efeito “baralho de cartas” na quebra de alunos poderá, no entanto, ser compensado com a entrada de estudantes através do regime mais 23 anos que permite o ingresso de alunos que não tenham completado o ensino secundário, desde que sejam aprovados nas provas realizadas pelas instituições. Só na Universidade Autónoma de Lisboa, de acordo com os últimos indicadores, metade dos alunos é oriundo do regime dos mais 23 anos.


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