É um Vila Cortês do Mondego ambicioso que este domingo vai receber o Castrense na primeira eliminatória da Taça de Portugal.
Trata-se de um momento histórico para a equipa do concelho da Guarda, que se vai estrear na prova-rainha do futebol português depois de, na época passada, ter sido finalista vencido da Taça de Honra da Associação de Futebol da Guarda. A formação que terminou o último Distrital na quarta posição vai defrontar os alentejanos do Castrense, de Castro Verde, que na última temporada militou no Nacional da IIIª Divisão e foi despromovida ao Distrital de Beja. A partida vai disputar-se no Estádio Municipal da Guarda em virtude do campo de Vila Cortês ser pelado, mas nem esse fator afeta o otimismo de Rui Nascimento: «Seria benéfico jogar no nosso terreno e tirar partido das suas caraterísticas que tão bem conhecemos, mas como já não se pode jogar em campos pelados na primeira eliminatória temos que jogar na Guarda, onde acreditamos que vamos ter muita gente a apoiar-nos», adianta. O treinador do Vila Cortês assume que o objetivo passa por «tentar passar a eliminatória» frente a um adversário «difícil» que desceu da IIIª Divisão e que «está a reforçar-se bem», mas «tendo em conta que nos podiam ter calhado equipas do Nacional de Seniores, teoricamente, não foi dos mais complicados». O jovem treinador não esconde que ficou «agradado» por jogar em casa nesta primeira eliminatória, pois «se fosse fora teríamos de sair da Guarda muito cedo e fazer uma viagem desgastante». A equipa está a preparar-se para o jogo no Municipal da Guarda e o técnico assume que está «claramente atrasada», apenas tendo começado no passado dia 19. O jogo tem início pelas 16 horas. Para tentar continuar a fazer história na competição, Rui Nascimento tem à sua disposição um plantel de 18 jogadores, entre os quais se destacam os reforços Bruno Coutinho (ex-Foz Côa), Caçador (ex-Vila Franca das Naves), Marcelo e Carvalheda (ambos ex-Celoricense) e Vendeiro (ex-juniores NDS). Da época passada transitam Necas, Camurça, Mica, Ricardo Russo, Gilberto, Vítor Hugo, Vasco, Márcio Beirão, Gaspar, Rui Santos, Diogo, Cláudio e Moedas. A saída mais notória foi a de Nuno Oliveira que reforçou o Manteigas.