Empresa da Covilhã entra no mercado da eletricidade com oferta 'low cost'

A Enforcesco quer aproveitar a magra estrutura de custos para praticar preços atrativos e conseguir competir com os grandes operadores como a EDP Comercial, a Endesa ou a Iberdrola. “Neste momento, o modelo de negócio está criado e pensamos lançar em outubro a plataforma ‘online’ por onde se passará toda a relação entre a empresa […]

A Enforcesco quer aproveitar a magra estrutura de custos para praticar preços atrativos e conseguir competir com os grandes operadores como a EDP Comercial, a Endesa ou a Iberdrola.
“Neste momento, o modelo de negócio está criado e pensamos lançar em outubro a plataforma ‘online’ por onde se passará toda a relação entre a empresa e o cliente e estará disponível um comparador de preços”, adiantou João Nuno Serra A Enforcesco, o mais recente comercializador no mercado liberalizado de eletricidade, quer aproveitar a magra estrutura de custos para praticar preços atrativos e conseguir competir com os grandes operadores como a EDP Comercial, a Endesa ou a Iberdrola. Com sede na Covilhã, a Enforcesco entrou em operação no mês de julho, mas ainda está em fase de implementação, num investimento de cerca de 300 mil euros, que levará à chegada ao mercado da marca YLCE, as iniciais da expressão “Yes, Low Cost Energy”. Em declarações à Lusa, o diretor da Esforcesco, João Nuno Serra, explicou que o fator preço será o principal trunfo do novo comercializador de eletricidade, que pretende angariar clientes entre os consumidores domésticos e empresas, com a meta de uma 10% de quota de mercado em número de clientes em meados de 2015. “Neste momento, o modelo de negócio está criado e pensamos lançar em outubro a plataforma ‘online’ por onde se passará toda a relação entre a empresa e o cliente e estará disponível um comparador de preços”, adiantou João Nuno Serra. Face aos quatro operadores responsáveis por mais de 90% do mercado (EDP Comercial, Endesa, Iberdrola e Galp Energia), a empresa da Covilhã tem a vantagem de ter “uma estrutura de custos muito reduzida”, o que permite “reduzir a margem” e “oferecer uma tarifa mais atrativa ao cliente final”. “Conseguimos não fazer repercutir as gorduras que as grandes empresas têm”, acrescentou o responsável da Enforcesco, detida pela Enforce – Engenharia da Energia. Mas os planos do recém-criado comercializador são aproveitar a existência do mercado ibérico de eletricidade bem como os anunciados investimentos da União Europeias nas redes de energia. “O plano é seguir para Espanha em 2015 e depois temos a Europa à nossa espera”, revelou à Lusa o empresário. Desde julho de 2012, o número de consumidores no mercado livre praticamente triplicou, tendo-se registado uma aceleração das migrações para o regime de mercado desde dezembro passado, adianta o regulador do mercado. O processo de liberalização do mercado retalhista de energia elétrica está em período de transição, com a liberalização plena a ocorrer no final de 2015.

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