Preço dos combustíveis sobe dois a três cêntimos na próxima semana

Os preços da gasolina e do gasóleo deverão subir entre os dois e três cêntimos por litro na próxima semana, acompanhando a evolução das cotações dos produtos petrolíferos em euros. Segundo fonte do setor, citada pela agência Lusa, as cotações da gasolina e do gasóleo subiram esta semana face à média da semana anterior, movimento […]

Os preços da gasolina e do gasóleo deverão subir entre os dois e três cêntimos por litro na próxima semana, acompanhando a evolução das cotações dos produtos petrolíferos em euros.
Segundo fonte do setor, citada pela agência Lusa, as cotações da gasolina e do gasóleo subiram esta semana face à média da semana anterior, movimento agravado pela possibilidade de um ataque à Síria e com a desvalorização do euro face ao dólar. De acordo com os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), relativos a 2617 postos de abastecimento, o preço médio do gasóleo na quinta-feira era de 1,389 euros por litro, enquanto o preço médio da gasolina 95 estava fixado nos 1,597 euros por litro. O preço do barril de petróleo para entrega em outubro, em Nova Iorque, atingiu esta semana o máximo desde maio de 2011, aumentando 3,23 dólares para 112,24 dólares (cerca de 84,2 euros) por barril, o máximo desde 3 de maio de 2011, com a possibilidade de uma ação militar contra a Síria, depois de vários países ocidentais terem declarado estarem prontos para dar uma resposta ao regime de Bashar al-Assad, mesmo sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU. Também em Londres, o preço do barril de Brent, para entrega em outubro, alcançou o valor máximo de seis meses, ao subir 26% para 117,34 dólares (88,03 euros) o barril. A 21 de agosto, as forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, desencadearam um ataque nos arredores de Damasco, no qual foram alegadamente usadas armas químicas, que matou centenas de pessoas. Depois das denúncias da oposição síria, a Organização das Nações Unidas (ONU) enviou uma missão de peritos para averiguar a situação e obter provas. Damasco nega ter usado armas químicas contra a população 3 desafiou o Ocidente a apresentar provas, advertindo que responderá a qualquer ação militar.

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