O programa Rota das Catedrais vai apoiar a realização de obras prioritárias na Sé Catedral da Guarda, que visam, essencialmente, melhorar o conforto das celebrações religiosas.
A primeira fase da intervenção está relacionada com a melhoria da iluminação, instalação de aquecimento, restauro dos sinos, limpeza do retábulo, restauro do cadeiral e beneficiação das coberturas para evitar infiltrações de água, como referiu ao Jornal A Guarda o cónego Pereira de Matos, Vigário Geral da Diocese. O responsável disse que para uma fase posterior ficam projetos que constavam do memorando inicial elaborado pela Diocese, como o restauro do retábulo, a colocação de um órgão de tubos e a criação de circuitos de visitas, entre outros. Pereira de Matos indicou que a primeira fase da intervenção, tem o custo base de 250 mil euros. «As obras serão lançadas a concurso ainda este ano», garantiu o responsável, referindo que na primeira fase são realizadas «as mais urgentes e as que são mais precisas». «São as prioridades que foram estabelecidas e dentro das verbas que podiam ser atribuídas» à Sé Catedral da Guarda, justificou. «Em aberto fica a possibilidade de os outros elementos do memorando de 2009 serem contemplados quando for possível. Para já, é o começo. Estávamos a ver que nunca mais começava nada. Houve vontade e alguma coisa vai ser feita», declarou Pereira de Matos. As obras na Sé da Guarda estão integradas num pacote de 8 projetos de recuperação de património, 3 dos quais inseridos no programa Rota das Catedrais, a lançar no próximo ano, na Região Centro. Os projetos, que foram apresentados pela Direção Regional de Cultura do Centro ao Programa Mais Centro, da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro/QREN, têm um valor de 3 milhões de euros, dos quais 85% atribuídos pelo FEDER e 15% de contrapartida nacional. Os projetos integrados na Rota das Catedrais destinam-se a recuperações nas sés de Viseu, da Guarda e de Leiria. A Rota das Catedrais resultou de um acordo celebrado entre o Estado e a Conferência Episcopal Portuguesa. No caso da Guarda, a intervenção da 1.ª fase, orçada em 250 mil euros, será comparticipada em 80% por fundos comunitários e a restante verba de 20% será assegurada, em partes iguais, pela Direção Regional de Cultura do Centro e pela Diocese da Guarda.