Presidente da Câmara de Seia tenta acordo entre trabalhadores em greve e administração de empresa do concelho

Filipe Camelo visitou a Fábrica de confeções Camelo, em São Romão, cujos trabalhadores se encontram com salários em atraso e estão em greve. O autarca reuniu com a administração e, posteriormente, com os trabalhadores, tendo em vista alcançar uma plataforma de entendimento sobre a atual situação da empresa, onde há cinco dias os operários estão […]

Filipe Camelo visitou a Fábrica de confeções Camelo, em São Romão, cujos trabalhadores se encontram com salários em atraso e estão em greve.
O autarca reuniu com a administração e, posteriormente, com os trabalhadores, tendo em vista alcançar uma plataforma de entendimento sobre a atual situação da empresa, onde há cinco dias os operários estão em greve, exigindo o pagamento integral dos salários do mês de setembro, assim como parte substancial dos subsídios de férias e de natal. “Num momento de grandes dificuldades no nosso país e em particular das regiões do interior como é a nossa, é fundamental agir com determinação e em tempo útil, de modo a evitar ruturas sociais de consequências imprevisíveis”, referiu o autarca. Filipe Camelo pediu para que, “tão breve quanto possível”, sejam criadas as condições para que a “tranquilidade regresse à empresa”, recordando que o atraso de pagamento, “como é natural”, gera um clima de grande intranquilidade entre todos os trabalhadores, “que temem pela segurança dos seus empregos”. O edil acredita na viabilidade da empresa, atualmente com 27 trabalhadores, na “medida em que se trata de uma unidade de produção de reconhecida qualidade, que tem com encomendas, mas que tem vindo a registar alguns problemas de tesouraria, decorrentes de dificuldades de cobrança, com prazos de pagamento muito prolongados e de alteração das condições de acesso ao crédito”. A administração refere ter condições para assegurar o pagamento imediato do mês em atraso, mas os trabalhadores querem também garantias sobre a regularização dos subsídios vencidos. Trabalhadores e a administração da empresa deverão reunir nos próximos dias, tendo a Câmara Municipal “manifestado toda a sua disponibilidade no sentido de contribuir para a construção de uma plataforma de entendimento entre ambas as partes”.

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