Os prémios, atribuídos pela Caixa Agrícola, no valor global de 6.500 euros, destinam-se a estudantes e profissionais de design e incluem as categorias de estudante de design e sustentabilidade, direcionado para designers ou outros criativos.
Os vencedores da segunda edição do concurso serão anunciados durante o Lãnd – Wool Innovation Week 2025, evento que se realiza em 2025, em Manteigas, no distrito da Guarda.
A cerimónia de apresentação do concurso realiza-se no dia 06 de novembro, às 11h30, na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
Além de procurar destacar propostas assentes na economia circular, serão igualmente analisadas as ideias focadas na sustentabilidade, seja ambiental, social, económica, cultural e social.
Na primeira categoria são elegíveis projetos submetidos por estudantes universitários de design, de qualquer grau académico e de qualquer área do design e estabelecimento de ensino, nacional ou internacional.
Na categoria da sustentabilidade podem concorrer profissionais do design ou de qualquer outra área criativa.
O Lãnd Design Award Crédito Agrícola atribui um montante de 1.500 euros ao Prémio Crédito Agrícola Estudante e 5.000 euros ao Prémio Crédito Agrícola Sustentabilidade.
Segundo a organização, a iniciativa pretende funcionar como “dinamizador estratégico dos territórios do interior”, é referido em comunicado enviado à agência Lusa.
O concurso integra a programação do Lãnd – Wool Innovation Week 2024, uma jornada criativa em torno da lã e da economia por este gerada, que se iniciou em junho em Manteigas, na serra da Estrela, e que irá culminar na edição anual do evento em 2025.
O Lãnd – Wool Innovation Week realiza-se anualmente desde 2023, em parceria entre a Câmara de Manteigas e a ADIRAM – Associação de Desenvolvimento Integrado da Rede de Aldeias de Montanha.
O evento celebra a identidade da serra da Estrela e a sua relação natural com a lã, “fomenta a inovação no design, valoriza as paisagens de montanha, classificada de Parque Natural, capacita agentes e população e fortalece as relações entre a montanha e a cidade”, salientou a organização.
“O Lãnd apresenta uma programação pensada estrategicamente na valorização e reinvenção da lã, dos seus ciclos e recursos naturais e no desenvolvimento da economia local enquanto valioso recurso endógeno”.