Os “Edifícios da Mata do Dique”, com 14 fogos e um valor de investimento estimado em 1.801.000,00 € e as “Casas da Biqueira”, com 15 fogos e um valor de investimento de 1.835.625,00€, serão reabilitados e transformados para arrendamento acessível em Gouveia.
Estes contratos resultaram da assinatura do protocolo de cooperação para projetos de habitação a custos acessíveis, assinado pelo Município de Gouveia no passado dia 23 de julho de 2024, no âmbito do Protocolo de Cooperação “Projetos de Habitação a Custos Acessíveis das Beiras e Serra da Estrela”.
Em resposta à dificuldade de acesso à habitação nos territórios dos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE), esta entidade e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P., (IHRU, I.P,), celebraram o Protocolo de Cooperação “Projetos de Habitação a Custos Acessíveis das Beiras e Serra da Estrela” para oferta de soluções habitacionais a custos acessíveis.
A medida abrange os 15 municípios que compõem a CIMBSE – sendo 12 do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Seia, Sabugal e Trancoso) e três do distrito de Castelo Branco (Belmonte, Covilhã e Fundão) – com a construção ou reabilitação de cerca de 700 habitações.
A partir de agora, será dado início ao processo de reabilitação e construção de casas para serem integradas no mercado de arrendamento acessível na região, através de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Nesta cooperação com o IHRU, os municípios, nomeadamente o Município de Gouveia, vão atuar como entidades auxiliares no terreno e vão agilizar as operações de forma a que estes processos possam decorrer a bom ritmo até à conclusão das obras, que deverão estar terminadas, com as habitações prontas a habitar, em 2026. Posteriormente, a seleção e atribuição das habitações será da responsabilidade do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana.
Esta cooperação com o IHRU colmata o problema da falta de mercado de arrendamento no território da CIMBSE. Desta forma, os mais jovens podem aceder a uma habitação com este tipo de arrendamento e os municípios veem reabilitadas zonas mais degradadas das cidades, voltando a ter habitação condigna de forma a reter e atrair mais pessoas ao seu território.