O procedimento foi lançado pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), que passou a ser gestora do terminal ferroviário por concessão atribuída pelo Governo. O concurso tem um prazo de 270 dias.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, considerou que é mais um passo bem dado para a concretização do Porto Seco da Guarda.
“É o resultado do trabalho que o município da Guarda tem vindo a fazer, de braço dado com a administração da APDL. Com as reuniões que têm vindo a ser feitas nos últimos dois anos, conseguimos chegar a este ponto”, salientou, à agência Lusa.
O autarca, eleito pelo movimento Pela Guarda, lembrou que o compromisso é que se inicie a operação no atual terminal e que, tal como a Câmara tem vindo a reivindicar, se projete a segunda fase do Porto Seco noutro local fora do núcleo urbano.
Sérgio Costa apontou que a segunda fase pode demorar seis ou sete anos a ser construída e por isso realçou que “desde a primeira hora” que defende que o Porto Seco “deve iniciar de imediato a sua operação”.
“Temos de fazer tudo por tudo para que rapidamente o Porto Seco entre em funcionamento no mais curto espaço de tempo. Estão a ser perdidas oportunidades de negócio relacionadas com as mercadorias”, reforçou.
Sérgio Costa disse ainda continuar preocupado com enorme atraso das obras da Linha da Beira Alta.
O estatuto de primeiro Porto Seco do país foi reconhecido em Conselho de Ministros em dezembro de 2021.
No decreto-lei que transferiu a gestão do terminal ferroviário de mercadorias da Guarda para APDL, publicado em março de 2022, lê-se que o objetivo é transformar a cidade “num eixo fundamental do posicionamento na centralidade do interior da península”. E que o Porto Seco “criará uma âncora logística fundamental no interior do país”.