Novas instalações para Comando da PSP da Guarda é “anseio legítimo”

O comandante do Comando Distrital da PSP da Guarda, o superintendente António José Gomes Belo, considerou hoje que dotar a instituição com novas instalações que concentrem no mesmo local os vários serviços é “um anseio legítimo”.

O Comando Distrital da PSP da Guarda tem a sede no centro da cidade, no antigo edifício do Governo Civil, a Esquadra de Investigação Criminal num outro local (no prédio conhecido localmente por Prolar) e a Esquadra de Trânsito na Guarda-Gare (no edifício do Centro Cultural e Social de São Miguel).

“Obviamente que novas instalações é um anseio legítimo por parte dos polícias do Comando Distrital da PSP da Guarda e por parte do pessoal técnico de apoio à atividade operacional que aqui trabalha. E é um anseio há muitos anos”, disse hoje António José Gomes Belo.

O superintendente, que assumiu o cargo de comandante do Comando Distrital da PSP da Guarda, no dia 20 de março, substituindo o superintendente Carlos Resende da Silva, falava hoje aos jornalistas em conferência de imprensa.

Segundo o responsável, o assunto das instalações “é um problema administrativo moroso e que não é de fácil resolução”.

“Da minha parte, aquilo que eu posso fazer, é apenas reportar à minha hierarquia, neste caso à Direção Nacional da PSP, as dificuldades que temos, as necessidades que temos. A minha função fica um pouco barrada por aqui. Ou seja, limito-me a manifestar os problemas aqui existentes, as necessidades que temos, e, depois, aguardo também que a Direção Nacional resolva com a tutela alguma coisa que possa ser feito”, explicou.

No entanto, o comandante referiu que a atual situação “não compromete” a operacionalidade da PSP, que “está a trabalhar assim há muito tempo”.

O Comando Distrital da PSP da Guarda abrange as cidades da Guarda e de Gouveia.

O novo comandante admitiu hoje que “é sempre um desafio trabalhar no interior e em cidades do interior”.

Como objetivos prioritários, António José Gomes Belo referiu que irá trabalhar para manter a visibilidade policial nas duas cidades e a proximidade com as populações, o estabelecimento de parcerias com instituições e manter uma boa imagem institucional.

O superintendente admitiu que o território abrangido pela PSP é seguro e existe alguma criminalidade, que “não é preocupante”, por não existirem “episódios de criminalidade violenta ou grave”.

O tráfico de droga, a violência doméstica e as burlas informáticas, são crimes que merecem mais a atenção da PSP, referiu.

Quanto a efetivos, o superintendente disse que os atuais recursos do Comando Distrital da cidade mais alta do país “são suficientes” para as atividades em curso e “para manter e garantir a segurança e a tranquilidade das populações das cidades da Guarda e de Gouveia”.

“A população pode sentir-se segura com a presença da PSP”, rematou.

António José Gomes Belo tem 55 anos e já desempenhou ao longo da sua carreira profissional, entre outros, os cargos de inspetor da Direção Nacional da PSP, Observador Internacional da ONU na Colômbia, segundo comandante do Comando Distrital da PSP de Castelo Branco e comandante do Comando Distrital da PSP de Portalegre.


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