Autor chileno faleceu no Hospital Universitario Central de Asturias, em Gijón, onde se encontrava internado desde 27 de fevereiro.
O escritor Luis Sepúlveda morreu, esta quinta-feira, no Hospital Universitario Central de Asturias, na cidade espanhola de Oviedo, onde se encontrava internado desde o final do passado mês de fevereiro, após ter testado positivo ao novo coronavírus.
A notícia é confirmada pela agência noticiosa espanhola Efe, que cita “fontes próximas” do autor chileno, que, apesar de ter nascido em Ovalle, no Chile, residia em Gijón desde 1997, na companhia da mulher, a poetisa Carmen Yáñez.
Os primeiros sintomas de infeção, recorde-se, manifestaram-se apenas dois dias depois de Luis Sepúlveda ter marcado presença no festival literário Correntes d’Escritas, que se realizou entre 15 e 23 de fevereiro, na Póvoa de Varzim.
Já no dia 27 do mesmo mês, o chileno deu entrada no Hospital Universitario Central de Asturias, em Gijón, onde foi diagnosticado com pneumonia aguda e, posteriormente, infeção por Covid-19.
Luis Sepúlveda parte aos 70 anos de idade, e deixa para trás uma extensa carreira no mundo da literatura, que começou em 1969, com “Crónicas de Piedro Nadie” (“Crónicas de Pedro Ninguém”), dando início a uma bibliografia de mais de 20 títulos.
O reportório do escritor inclui obras como “O Velho que Lia Romances de Amor” e “História de Uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”, e distinções como o Prémio Eduardo Lourenço, em 2016, o Prémio Primavera de Romance, em 2009, ou o Prémio Tigre Juan, em 1988.