Em declarações aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa justificou a decisão de cancelar as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na Madeira e África do Sul em junho deste ano com o surto da covid-19.
“Implicaria a movimentação de centenas de militares e centenas de civis do continente para a Madeira e a presença de milhares de nossos compatriotas madeirenses”, referiu, salientando, por outro lado, que a África do Sul “está neste momento a viver um regime muito restritivo” devido à pandemia da covid-19 e que as comemorações nesse país implicariam também “um conjunto de deslocações” e “grandes aglomerações”.
O chefe de Estado frisou, no entanto, que “haverá a celebração do 10 de Junho” neste ano, porque “Portugal continua”.
“Portanto, haverá a celebração do 10 de Junho em Lisboa, mas com os cuidados impostos pelas circunstâncias. Espero que possa haver o 10 de Junho na Madeira e na África do Sul no ano que vem”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.