Assembleia Municipal aprova voto de louvor pela cimeira luso-espanhola na Guarda

A Assembleia Municipal (AM) da Guarda aprovou hoje um voto de louvor pela realização da cimeira luso-espanhola naquela cidade, em junho do próximo ano, por considerar tratar-se de um “marco positivo”.

Segundo o documento, a AM presidida por Cidália Valbom (PSD) “congratula-se com a realização da Cimeira Ibérica de 2019 no concelho da Guarda, acreditando que a mesma será um marco positivo para a cidade, permitindo afirmar a sua capitalidade no contexto regional e a sua atratividade e centralidade no contexto ibérico”.

O voto de louvor do grupo parlamentar do PSD, lido por João Prata, presidente da Junta de Freguesia da Guarda, foi aprovado por unanimidade.

O documento refere ainda que a cidade “receberá orgulhosamente a 31.ª Cimeira Ibérica que juntará em junho de 2019 os Governos de Portugal e Espanha para a discussão de assuntos de interesse comum e promoção de projetos de cooperação transfronteiriça”.

“É com satisfação que saudamos a iniciativa do município da Guarda de ter proposto ao Governo português que a Guarda pudesse acolher este importante encontro bilateral; é também com satisfação que registamos o acolhimento da iniciativa e a decisão do Governo de realizar a Cimeira na nossa cidade, sede de concelho e distrito”, lê-se.

De acordo com o voto de louvor, a Guarda “tem um lastro histórico importante nas relações entre os dois países”, que devem ser valorizadas.

A cimeira luso-espanhola de 2019 vai realizar-se na Guarda, em junho, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, em novembro.

O anúncio do líder do Governo aconteceu durante a conferência de imprensa no final da 30.ª cimeira bilateral, em Valladolid, Espanha.

“É uma decisão inteiramente justa, face àquilo que a Guarda tem desenvolvido e tem afirmado e que eu próprio tenho reafirmado, como a cidade que está equidistante entre Lisboa e Madrid”, disse na ocasião o presidente da Câmara Municipal, Álvaro Amaro (PSD), à agência Lusa.

Segundo o autarca, a Guarda, pelo seu posicionamento geográfico, “tem de ser um espaço do território português a valorizar na conquista do mercado ibérico”.

Antes da cimeira, o autarca escreveu ao primeiro-ministro a sugerir que a cimeira luso-espanhola de 2019 fosse realizada na cidade.


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