À margem da cerimónia, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse que os 360 veículos correspondem a “um investimento de quase 20 milhões de euros, em que o Fundo Ambiental entra com cerca de 5,2 milhões de euros”.
“Comparticipamos com uma percentagem maior aquilo que são os veículos mais técnicos, como as varredouras e as máquinas para lavar as ruas”, disse.
O governante anunciou ainda que vão ser instalados 150 novos carregadores de veículos elétricos, ao salientar que, até 2030, Portugal tem de reduzir em 26% as suas emissões de carbono.
“Isso naturalmente passa por uma utilização maior quer de meios suaves de deslocação quer do transporte coletivo. O dia-a-dia que temos, muitas vezes, já não nos permite abandonar o transporte individual. E se temos de o utilizar, ele que seja elétrico”.
João Pedro Matos Fernandes revelou ainda que “um pouco mais de um quarto do Fundo Ambiental, este ano, vai ser destinado à mobilidade”, valor que se deverá manter nos próximos anos.
“Reservar um quarto destes cerca de 150 a 160 milhões de euros de receitas que o Fundo tem por ano à mobilidade parece-nos uma boa média”.
Afirmando que este projeto teve como “paternidade” o secretário de Estado das Autarquias Locais, o ministro do Ambiente considerou “positiva” a apresentação de 119 candidaturas (duas não foram aprovadas), em tão pouco tempo.
“Foi mesmo um número que nos surpreendeu muito pela positiva. Num primeiro ano, um terço das autarquias ter aderido, estamos muito contentes com o sucesso que este projeto teve”.
João Pedro Matos Fernandes afirmou ainda que a “componente ambiental é hoje um fator de valorização das estratégias municipais” e um “gerador de oportunidades”.
Sublinhando que “descarbonização é a palavra-chave deste Governo”, o ministro do Ambiente considerou que é importante a “articulação entre o governo central e o governo local”, pois “sem as autarquias não há política ambiental”.