O que começou como um projeto de doutoramento na Universidade de Edimburgo (Escócia) transformou-se num documentário transgeracional sobre a sua própria família. O momento decisivo para a sua realização aconteceu com a descoberta de um programa de televisão nos arquivos da RTP sobre Tomaz de Figueiredo, que ela nunca conheceu mas que parece falar-lhe diretamente. “Aí foi o momento em que eu disse: este filme tem de ser sobre o meu avô. Porque senti que, de uma forma quase fantasmagórica, ele me estava a convocar para fazer este filme. Na história, narrada na primeira pessoa pela realizadora, “passado, presente e futuro estão todos juntos ali como se fossem um só”.
Depois do filme, haverá uma conversa com a presença da realizadora Catarina Mourão e debate. A entrada é livre.